12 de julho de 2014

Um breve resumo da minha opinião sobre Transformers 4

   Acabo de chegar do cinema, após assistir o QUARTO filme lançado esse mês da saga Transformers. Mesmo meio cansado, estou com as 2 horas e 45 minutos do filme na cabeça, então decidi escrever um breve resumo do que achei do novo longa dirigido por Michael Bay.

CUIDADO: SPOILERS por todos os lados!

   Primeiramente gostaria de avisar que assisti ao primeiro e ao segundo filme da saga, porém o terceiro, por diversos obstáculos, foi o único que não tive a oportunidade de ver, e pelo que muitos falam não estou perdendo nada. Mesmo minha experiência parcial me apontando certos pontos cegos durante o filme, não tenho dúvidas de que entendi o necessário para falar sobre o longa aqui no blog.

   Como este é um breve resumo, pretendo ser direto: PARA QUE MAIS UM FILME, Michael Bay?! Todos – ou quase – os que assistiram Transformers 3 afirmaram sem dúvidas que a saga já tinha dado tudo o que tinha pra dar. Porém, ao conhecemos essas produtoras americanas, sabendo que o nome vende, decidiram produzir mais um filme para a saga que já deveria ter tido seu fim a um bom tempo. E é aí que mora o perigo: com uma história sem ter para onde ser continuada, os produtores acabam apelando e dando uma continuação completamente sem nexo com o anterior da história… E assim foi com Transformers 4.

   Antes de criticar qualquer ponto do filme, é preciso deixar bastante explícito: em questões visuais e estéticas, o filme foi simplesmente impecável. Não tinha visto efeitos visuais tão bem produzidos em nenhum outro filme da saga, e este pode ser comparado à grandes nomes tendo em vista os efeitos especiais, como Avatar, por exemplo (mesmo perdendo a comparação, obviamente).

   Agora, visando a história em si, e ignorando totalmente a relação "pai-filha-namorado" explorada erroneamente durante TODO o filme, é preciso dar mérito a uma parte da história e criticar explicitamente a outra. Tendo em foco o trama da KSI, achei até interessante o fato dos humanos estarem produzindo seus próprios transformers, e até achei que se encaixava na hora de armar cenas de ação e etc. Já falando da tal nave alienígena: me deixou completamente de saco cheio exausto até o final do filme.

   A história poderia ter explorado muito mais o cenário tecnológico e realista da trama entre os próprios humanos e transformers do que trazer à tona uma historinha de alienígenas “donos de tudo”, que foi até colocada e entendida por todos como um total enche-linguiça. Criar novos vilões e tentar trazer ainda mais cenas de ação para o filme acabou cansando demais os que foram no cinema assistir, e eu pelo menos até escutei suspiros de fileiras vizinhas quando os créditos finais surgiram na telona.

   Antes de finalizar, gostaria de deixar bem claro um ponto horroroso desse quarto episódio da saga de Michael Bay: DINOSSAUROS?! Vocês só podem estar de sacanagem brincando comigo. Já estava um final doloroso e mal-bolado, e então os tais "grandes mestres” decidem não só não se transformarem em carros comuns, mas em criaturas pré-históricas (!), e aí o drama se torna extremamente patético e o final acaba sendo nada menos que um belo fechamento galhofa demais. E ainda dão um sinal de que virão ainda MAIS filmes, com uma fala provocativa de Megatron no final.

   Pois é, Michael Bay, com Transformers 4: A Era da Extinção, você deixou bem claro que a série de filmes dos heróis-robôs-carros-alienígenas não merece receber atenção nenhuma da mídia a partir de agora. E eu sinceramente espero que seja assim.


   Câmbio e desligo.

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