7 de setembro de 2013

Crítica - JOBS

   Acabo de sair do cinema após assistir um filme sobre um homem. Um homem com muitos defeitos e diversas qualidades, e um homem que influenciou significativamente todos nós. Ashton Kutcher é esse homem em JOBS, e eu gostaria de contar o que achei do filme nessa crítica.




   Antes de tudo gostaria de dizer que mesmo com uma cadeira péssima (sentei literalmente no pior lugar da sala de cinema) e um cansaço imenso que estava ao assistir ao filme nada influenciou na magnífica experiência de assistir a JOBS.

   No meio do filme eu recebi uma notificação no meu iPhone e encarei o telefone por 5 segundos, e percebi que por aquele homem que estava sendo representado na tela imensa a minha frente aquele simples evento havia acontecido.

   Muitos, ao terminar de assistir ao filme elogiaram Ashton Kutcher por sua "semelhança física" com Steve, porém na minha visão, as pessoas se caracterizam por poucos fatores, e nem sempre são físicos. Na minha opinião, o grande ponto forte de Kutcher foi representar essas fortes características de Steve. Veja o jeito de andar da forma como ele representou, por exemplo.

   O filme representa muito bem as épocas em que se passa, como 1974, por exemplo. O diretor Joshua Michael Stern não deixou passar nenhum detalhe, e realmente situou bem a história em suas devidas épocas. Outro elogio que tenho que fazer é sobre a "evolução"/envelhecimento que Kutcher representou no papel de Steve, que sinceramente ficou incrível.



   Logo após sair do cinema, parei um pouco para refletir sobre os últimos 122 minutos de filme e pude assim concluir meus pensamentos. Todos elogiam muito Jobs pelo homem que foi, e ele sempre será lembrado como um visionário e coisas do tipo, mas será que o que realmente importa é o homem, ou sua história?

   O filme JOBS foi importante pois me mostrou que Jobs era um homem comum: era rígido no trabalho, cometeu diversos erros como qualquer ser-humano, não era um homem extremamente simpático, e entre outras características que mostram que ele não era um herói, porém seu pensamento, sua história e sua persistência são o que realmente o diferem dos demais.

   A história de Steve, que nem sempre foi fácil (na maioria dos momentos não) e sua persistência formaram um pensamento forte e principalmente diferente de todos. Steve acreditava que ninguém sabia o que queria até ver o que realmente queria, e essa e muitas outras ideias foram muito bem representadas em JOBS.

   Ver a formação de uma empresa revolucionária como a Apple ao lado da formação de um homem que mostrou ao mundo o poder de pensar diferente foi realmente emocionante. Esse foi um dos únicos filmes que eu realmente não me importei com a atuação, com a fotografia, e com todo o resto fora a história.

   É nesse aspecto que eu recomendo o filme JOBS. Vá para o cinema e esqueça todo o seu lado crítico, e preste atenção na história por trás desse homem e dessa empresa que hoje nos influencia tanto. E por isso mesmo que não darei nota final para esse filme, especificamente.


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