Mais uma vez, Peter Jackson trás todos os nerds e geeks aos cinemas internacionais para a segunda parte da saga O Hobbit. Todos fomos com altíssimas expectativas para as salas de cinema, e, depois de passar 161 mergulhado no universo criado por Tolkien, é óbvio que uma crítica de um filme esperado como esse não podia faltar por aqui.
Como todo o nerd, fui ao cinema com uma grande confiança tanto no universo extraordinário criado por Tolkien em seus livros, quanto na suprema direção de Peter Jackson, que já havia se mostrado extremamente competente ao retratar as outras obras do escritor. Além disso, para os que são fãs da trilogia O Senhor dos Anéis e que vibraram tanto quanto eu no primeiro filme Hobbit, o filme estava presente como um momento épico de adrenalina.
Como sempre, a direção de Peter Jackson não me decepcionou, e os efeitos especiais estavam extremamente (repito, extremamente) bem feitos. Com a era da computação gráfica e etc., não podíamos ver um filme mais bem feito do que esse, que no caso esses efeitos tem enorme importância na experiência de filmes que se passam em universos como esse. Com atuações excelentes como no primeiro filme, e um universo cativante, todos ficamos presos nas cadeiras do cinema com o queixo caído para mais um filme nerd espetacular.
Mesmo assim, o filme passa por partes um tanto quanto desnecessárias, e que acabam quebrando o clima de tensão e adrenalina que passa pelas cabeças dos que estão assistindo e que estão imersos nesse universo representado muito bem no filme. Alguns personagens, como Bard, por exemplo, tem lá suas importâncias, mas acho que deveriam ser mais desenvolvidos. Algumas cenas podem parecer desnecessárias, mas diversas servem para preparar quem está assistindo para o que acontecerá no futuro da história.
Na parte final do filme, a luta eletrizante contra o enorme Smaug, o dragão, mantém todos que estão assistindo com o coração na boca. Muito bem feita, a luta merece os parabéns, por ter mantido toda a tensão e adrenalina ao longo de sua ocorrência. De qualquer forma, o final ficou bem "inacabado", na minha opinião. Mesmo com a luta bem dividida, o minuto final deixa o espectador esperando o que no fim, ele acaba não recebendo. Mais uma vez, sai do cinema decepcionado pelo fato de que terei de esperar um ano para saber o que vai acontecer. Enfim, até o próximo capítulo!
Nota final: 8.5/10.
Câmbio e desligo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário