28 de julho de 2013

Crítica - O Homem de Aço

   Finalmente! A crítica de um dos filmes mais esperados do ano chega atrasadíssima no Pixzzel Blog! Melhor agora do que nunca! Bom, a razão desse grande atraso, talvez alguns de vocês saibam, foi a minha viagem para os EUA, onde não deu tempo de assistir o filme e eu tive de esperar voltar para o país tropical para poder assistir e contar a minha opinião (importante ou não).




   Bom, pra começar a espera estava me matando, pois além de eu ser um dos maníacos mais ansiosos para esse filme, ver todos os podcasters que eu acompanho postando podcasts com uma cara ótima sobre o filme me mostraram o quanto eu sou capaz de me segurar contra spoilers. As redes-sociais também não ajudam muito neste aspecto, mas enfim.

   Para começar a falar de Homem de Aço, preciso falar o quanto o filme me impressionou nos primeiros 60 minutos. Gostei muito da visão de Krypton do Zack Snyder em todos os pontos, como na política, na sociedade, e visualmente representada (efeitos visuais muito bons). A ideia de todos no planeta nascerem já "designados" para uma função também me agradou bastante. A luta do General Zod com o Jor-El ficou bem produzida, mas ainda não entendi como uma luta entre um general e um cientista pode ser tão disputada. A ideia do Jor-El "concentrar Krypton" nas células de seu bebê foi algo genial, e que também me agradou muito.

   Depois dos minutos do filme dedicados ao fim de Krypton, a vida dramática de Clark Kent/Kal-El ficou muito bem representada através das lembranças de Clark, um recurso muito bem utilizado. Também achei que essa parte da vida de Clark "antes do Superman" foi essencial para o que o filme se tornou. O drama usado por Zack Snyder colidiu com o ponto em que Clark finalmente descobre de onde ele vem, quem são seus verdadeiros pais, o porquê dele estar lá, e, consequentemente, quem ele é.




   A partir do momento em que Clark/Kal-El coloca o "traje" de Superman, o filme se torna outro. Tudo acontece muito rápido, e ao mesmo da investigação feita por Louis, o conflito de Zod se forma, e é aí que o filme se torna muito eletrizante para o espectador, principalmente pela quantidade de conflitos que Clark precisa lidar.

   Zod foi um vilão admirável pra mim pelo fato dele conseguir tornar o herói no vilão, dizendo que se ele não se entregar, todos irão morrer. Deixar a vida do planeta nas mãos de um desconhecido pela sociedade foi uma grande "sacada" do Zod, algo que na minha opinião tornou o filme mais ainda envolvente.

   No desenrolar da história, a presença do pai também foi uma boa "ideia" do diretor, pois ele tem papel essencial na resolução do conflito envolvendo a Louis. Enquanto isso, Clark precisa proteger sua mãe, salvar o planeta, derrotar Zod e não permitir que Louis se machuque, colocando bastante peso nas costas do herói. Mesmo assim, quando vence todos esses problemas, ele acaba tomando sua melhor decisão: "Krypton já teve sua chance".

    A desculpa para Zod sobreviver ao fim de Krypton também foi muito bem feita, deixando os detalhistas sem argumentos. Como se trata de um filme de super-herói, é esperado que muitas coisas não façam muito sentido, mas Zack conseguiu fazer com que a história realmente fizesse sentido no geral.

   A atuação de Clark/Kal-El (Henry Cavill) ficou muito boa na minha opinião, assim como a de Louis (Amy Adams) e do General Zod (Michael Shannon). Além de tudo o que falei bem do filme, a trilha sonora, mesmo sem o "tema original do Superman", na minha opinião ficou espetacular, e se encaixou muito bem com todas as situações apresentadas no filme, e vale a pena baixar as melhores músicas do álbum oficial da trilha sonora do filme (por Hans Zimmer).



   Para terminar, queria dizer que o filme, por mais importante, me fez me sentir bem em relação a história do Superman: uma história sofrida e diferente das outras. Isso me fez sair do cinema satisfeito com o Homem de Aço e recomenda-lo para quem ainda não assistiu.

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   Câmbio e desligo.

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