17 de agosto de 2013

Crítica - Pacific Rim

   Depois de uma semana de espera desde a estréia no Brasil, finalmente consegui ir ao cinema assistir Pacific Rim (não chamo de Círculo de Fogo pois acho a tradução péssima), e quero contar o que achei do tão aclamado filme, considerado um dos mais esperados do ano.





   Cheguei no cinema com a expectativa de um filme e tanto: pessoas em todas as redes-sociais falando incrivelmente bem do filme e recomendando a todos, e muitos afirmando que o filme superou outros muito esperados como O Homem de Aço e Homem de Ferro 3, por exemplo. Confesso que cheguei extremamente animado com arrepios ao sentar na cadeira do cinema, pois estava esperando o primeiro filme do ano que não me decepcionasse em algum aspecto. Me enganei.

   O filme já começa com um ritmo extremamente rápido e com muita coisa mal explicada: a fenda sem sentido nenhum entre dois universos diferentes, a morte inesperada do irmão de Raleigh e a passagem de 5 anos na primeira meia hora de filme. A partir daí, uma enrolação aqui e outra ali, e muita ação.

   O erro do diretor Guillermo del Toro foi a quantidade extremamente excessiva de ação ao longo das duas horas e 12 minutos de duração. Como o filme tem um grande lado de ficção científica, senti muita falta de uma explicação lógica e uma história antes da luta constante e repetitiva entre Jaegers e Kaijus. A premissa do filme é boa, e este tinha tudo para realmente ser o filme do ano, mas a quantidade de ação desnecessária atrapalha o filme a ter coerência e não cansar quem está assistindo.
   

   Mesmo assim, o filme me agradou em vários aspectos, como os efeitos visuais, que simplesmente me chocaram com os óculos 3D. O filme anda tendo bastante sucesso ao longo do mundo, até para filmes com duas horas de ação o que não falta são fãs de adrenalina e que sempre pulam as explicações e vão direto para as batalhas épicas. Mas se Pacific Rim tiver sua continuação daqui a um ou dois anos, espero que o diretor saiba como explicar sua história e escolher entre batalhas épicas e cenas inúteis. Nota final: 6 de 10.


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